Projeções para PIB recuam, mas podem mudar com definição da agenda econômica no Congresso Nacional

08 de Fevereiro de 2021 - Expectativas Econômicas - A projeção para o crescimento do PIB este ano caiu de 3,50% para 3,47%. Por outro lado, a inflação permanece um pouco acima do que se esperaria em uma economia desaquecida e a projeção para o IPCA este ano subiu de 3,53% para 3,60%. “As projeções macroeconômicas divulgadas no Boletim Focus, pelo Banco Central, nesta segunda-feira (8) ainda não capturam totalmente as recentes alterações das novas lideranças no Congresso Nacional, com a eleição de Arthur Lira (PP-AL) para o comando da Câmara e de Rodrigo Pacheco (DEM-MG) para a Presidência do Senado. São aumentos marginais na projeção de inflação e redução também marginal nas projeções para o crescimento do PIB. Mas a queda nos indicadores de confiança econômica no começo deste ano certamente tem influência”, comenta Pedro Simões, economista do Comitê de Estudos de Mercado da CNseg, a Confederação Nacional das Seguradoras.

Segundo o economista, a expectativa de que aumentos de preços represados no ano passado – como o dos planos de saúde – devam ser compensados este ano, além do reajuste nos preços dos combustíveis também contribuem para esse aumento.  

Os analistas e empresários estão atentos à instalação da Comissão Mista do Orçamento, prevista para terça-feira (9), que discutirá o novo auxílio emergencial. O governo estaria propondo três parcelas de R$ 200, exigindo do beneficiário curso de qualificação profissional, segundo noticiou o jornal Folha de São Paulo. “Se por um lado o auxílio emergencial é importante para a manutenção da renda e do consumo, por outro temos a preocupação com a deterioração fiscal. O efeito líquido de uma volta do auxílio, portanto, é incerto”, pontuou.

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Matéria publicada originalmente no Blog Sonho Seguro


Fonte: CNseg.