Bradesco Vida e Previdência orienta como escolher um plano de previdência privada


De acordo com dados do Ministério da Saúde, até 2030, os idosos devem superar o total de crianças entre zero e 14 anos, colocando o Brasil entre os países que mais rapidamente envelhecem no mundo. Mas esses muito bem-vindos anos a mais também trazem um importante desafio: não apenas viver mais, mas viver melhor. Nesse cenário, o ideal é iniciar, o quanto antes, um planejamento financeiro que possibilite alcançar a tão almejada segurança na maturidade. E, em se tratando de longo prazo, esse planejamento deve incluir um bom plano de previdência privada.

Em linhas gerais, os planos se destinam a aposentadoria ou constituição de reserva para geração de renda no futuro, planejamento tributário e sucessório ou mesmo formação de poupança para a educação dos filhos.

“As modalidades mais comuns são o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre). O PGBL é indicado para quem faz a declaração completa de Imposto de Renda e contribui para o INSS ou regimes próprios de previdência. Essa opção permite dedução de até 12% da renda bruta anual. Já o VGBL é ideal para quem é isento de IR na fonte e utiliza apenas a declaração simplificada, ou seja, o imposto incide apenas sobre os rendimentos, no resgate”, explica Marcelo Rosseti, superintendente executivo da Bradesco Vida e Previdência.

Os recursos aportados nos planos são aplicados em fundos de investimento em Previdência. E, nos últimos anos, o forte avanço e a sofisticação da indústria de investimentos tornaram a previdência privada mais atrativa, com oferta diversificada de produtos para clientes de todos os perfis, do conservador ao arrojado. Atualmente, além da tradicional renda fixa, há fundos de previdência que investem no mercado acionário, os chamados multimercados, que podem ser aplicados em diversas classes de ativos e os que destinam parte dos investimentos em mercados internacionais.

Outro aspecto favorável a esse instrumento como formador de reserva de longo prazo é a portabilidade, que permite ao investidor trocar de gestor ou de fundo sem a incidência de imposto, alterando sua estratégia de investimento em função do seu momento de vida ou mesmo para aproveitar janelas de oportunidades do mercado financeiro.

“O leque de opções é enorme, e o investidor pode ingressar em fundos muito sofisticados com tíquetes baixos, a partir de R$ 50,00. O ideal, como sabemos, é começar o quanto antes. Porém, mesmo quem já tem certa idade pode se beneficiar desses produtos, inclusive para fins de planejamento sucessório, questão em que a previdência privada também oferece incentivos, como a liberação de inventário e a isenção do imposto sobre transmissão de bens”, conclui Rosseti.

Confira abaixo os passos para a escolha de um plano de previdência privada:

1. Estabeleça previamente o objetivo que deseja atingir com o seu plano;

2. Investidores com menor prazo de investimento devem optar por estratégias menos arrojadas, pois não teriam tempo de recuperação frente a eventuais resultados adversos;

3. Informe-se sobre as opções de planos disponíveis no mercado e os gestores que proporcionam os melhores resultados de acordo com o seu prazo de investimento;

4. Escolha o regime tributário mais adequado às suas necessidades;

5. Ajuste o plano ao seu momento de vida, tanto com relação a valores quanto a risco, horizonte de investimento, rentabilidade e benefícios desejados;

6. Não se deixe influenciar somente pela taxa de administração, pois um fundo com taxa mais elevada pode apresentar melhor performance do que outro com taxa inferior, resultando em maior ganho para o participante;

7. Reavalie periodicamente o plano e seus objetivos, para adequá-los ao seu contexto de vida e efetuar as correções de rota que se ­fizerem necessárias;

8. Comece cedo. Quanto maior o tempo de contribuição, menor será o esforço exigido para se alcançar a reserva desejada.


Fonte: CQCS