O seguro voltado para cyber risks (riscos eletrônicos) já é uma realidade nos Estados Unidos e na Europa, mas, no Brasil ainda não foi regulamentado. A informação é do advogado Ilan Goldberg, sócio da Chalfin, Goldberg & Vainboim Advogados Associados, que fez um estudo sobre o assunto, onde levantou as diversas coberturas oferecidas por esse seguro no exterior, como a garantia às perdas provocadas pela ação de hackers que, por exemplo, adulterem o conteúdo de um site, interrompam o oferecimento de serviços de compra e venda pela Internet ou obtenham dados sigilosos de correntistas de bancos. No Brasil o comércio eletrônico ganha cada vez maior importância. Dados da E-Consulting® e da Camara-e.net (Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico), revelam, por exemplo que, somente no primeiro trimestre de 2005, o Varejo Online (VOL) registrado no mercado brasileiro, chegou a R$ 1,895 bilhão, valor 31,73% superior ao movimentado no mesmo período do ano passado e correspondente a aproximadamente 3% do varejo total no país (dados estimados a partir do índice-base do IBGE). O VOL representa a soma dos volumes de transações de automóveis, turismo e bens de consumo (lojas virtuais e leilões para pessoa física). Além disso, a expectativa é de fechar o ano com um VOL perto de R$ 9,8 bilhões, frente aos R$ 7,6 bi de 2004. (Fenaseg)