Cerca de 80% das maiores seguradoras européias já começaram a implementar os critérios Solvência II (SII) e dois terços vêem essas medidas como uma forma de aprimorar o gerenciamento de risco no negócio de seguros. Isso é o que revela pesquisa feita pelo Centro Global de Seguros da Ernst & Young. Esse modelo contábil só entrará em vigor em 2010. O SII foi criado para substituir as regras Solvência I, hoje em vigor, de forma a oferecer mais proteção para os detentores de apólices. Segundo a pesquisa feita pela Ernst, detalhada em um boletim para a imprensa, só uma em cinco (20%) das seguradoras acredita que seus modelos correntes de capital vão cumprir com o Solvência II; perto da metade das seguradoras acreditam que seus modelos internos necessitarão de reforço significativo. Sem modelos qualificados de Solvência II, o uso de fórmulas padronizadas é a única opção. Embora metade (53%) das seguradoras acreditem que as mudanças necessárias nos sistemas de informação não sejam um tema significativo, as seguradoras de maior porte em particular antecipam que as grandes mudanças serão necessárias tanto nos modelos de informação quanto nos sistemascorrespondentes antes de poderem produzir todos os dados exigidos pelo Solvência II. O relatório da Ernst & Young indica que esse passo revelou-se positivo, "pois dois terços (61%) o vêem como um meio para aprimorar todos os aspectos do gerenciamento de risco no setor inteiro". A consultoria entrevistou gerentes mais antigos responsáveis pelo Solvência II em 54 das maiores seguradoras da Europa, espalhados por 16 países, com volume de ativos de 110 bilhões de euros (US$ 140 bilhões) em média. (Fenaseg)