O mercado de seguros, previdência complementar aberta e capitalização sugeriu ao Governo a criação de uma agência de Seguros, com objetivo de fomentar e desenvolver o setor.  A proposta consta do documento O País, A Sociedade e o Mercado Brasileiro de Seguros, Previdência Complementar e Capitalização, que contém sugestões para o desenvolvimento sócio-econômico do País e, conseqüentemente, da atividade seguradora, entregue na última quinta-feira, dia 07, por uma comitiva de 20 conselheiros e diretores da Fenaseg, ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília.Essa agência englobaria todos os órgãos que hoje regulamentam e fiscalizam o mercado segurador e ressegurador. “Entendemos que o nosso setor, pela importância que tem na acumulação e gestão de poupanças, deveria ter um só órgão regulador e fiscalizador de todos os segmentos de seguros e previdência”, avaliou João Elisio durante coletiva realizada hoje, no restaurante Aspargus, no Rio de Janeiro.Avanços – João Elisio também fez um balanço positivo de 2006. Ele lembrou os avanços obtidos nos últimos tempos, os quais, na sua opinião, devem  estimular o crescimento do setor como, por exemplo, a aprovação pelo Governo da subvenção ao seguro rural, a tabela regressiva do imposto de renda para previdência privada e a redução do IOF sobre seguro de vida.  Segundo ele, há ainda a expectativa da votação, pela Câmara dos Deputados, do projeto de Lei de abertura do Resseguro.“Estamos ainda aguardando que o Projeto seja votado esta semana, antes do recesso”. Crescimento – Para João Elisio, o setor deverá crescer em torno de 17% em comparação ao mesmo período do ano passado.  Segundo projeções realizadas pela G. Tagliavini Consultoria, a arrecadação global em 2006 deverá ser em torno de R$ 74 bilhões. Além disso, o retorno à sociedade, propiciado pelo pagamento de indenizações, benefícios, resgates e sorteios, deve bater à casa dos R$ 45 bilhões. Já as provisões técnicas do mercado deverão fechar dezembro de 2006 em torno de R$ 132 bilhões. (Fenaseg)