14 DE MAIO, DIA CONTINENTAL DO SEGURO - "Hora de unir idéias e esforços"

Hoje, 14 de maio, quando se comemora nas Américas e na Espanha o Dia Continental do Seguro, quero lembrar três fatos relevantes que, a meu ver, marcarão 2007 como um ano especial na história do seguro  brasileiro.  A data foi criada para marcar o caráter universal da nossa atividade, a sua importância social e econômica e o seu papel na proteção de pessoas, suas famílias e seus patrimônios. E, nesse aspecto, o primeiro fato relevante a que me refiro foi a sanção da lei que promoveu a abertura do mercado de resseguros, colocando o nosso país no mesmo patamar das nações mais desenvolvidas.  Os efeitos dessa medida, em termos comerciais, podem vir aos poucos, mas são imediatos  os seus reflexos sobre as perspectivas e possibilidades que se abrem, aprimorando o setor e imprimindo-lhe um novo dinamismo.   Considero, também, relevante a implantação de um novo modelo de representação institucional com a transformação da Fenaseg em quatro federações e uma confederação, que se completará ao longo ao ano.   Penso que o mérito maior de todo o processo é o de incorporar um número maior de lideranças, através das diretorias das novas entidades, na tarefa de pensar, debater e tratar dos interesses do mercado que, embora tenha objetivos gerais, precisa cuidar, de acordo com as suas características específicas, de seguros gerais,  previdência e seguro de vida, saúde suplementar e capitalização.   Por fim, quero lembrar que vamos realizar, em setembro, a 4ª Conseguro, o evento que reúne, a cada dois anos, os profissionais do mercado para debater temas que dizem respeito à nossa atividade.   Desta vez, vamos deixar um pouco de lado as questões específicas de um ramo ou setor para trazer ao debate temas que, sendo do interesse da sociedade como um todo, nos afetam como seguradores e como cidadãos ou, então, experiências de sucesso - nacionais e internacionais - que abram horizontes e nos inspirem a encontrar com mais facilidade os caminhos do futuro.   A 4ª Conseguro vai dedicar um bom espaço, por exemplo, para um profundo debate sobre o aumento da insegurança no País e o conseqüente agravamento dos riscos. Vamos conhecer as ações praticadas e os resultados alcançados em outros países, como a Colômbia, que conseguiu diminuir drasticamente os índices de criminalidade em cidades como Medellin e Bogotá.   Todos concordam e exigem que o Brasil se debruce sobre esse problema com absoluta prioridade. Não é mais um problema de governo ou dos governantes; é uma questão de Estado. O estágio da nossa insegurança está a um passo da desordem e onde há desordem não há igualdade nem direitos e nada pode se estabelecer em base sólida.   O debate sobre a segurança pública não pode se circunscrever a situações isoladas. Deve começar questionando se o estado brasileiro, da forma como está estruturado, tem os mecanismos e instrumentos necessários para impor a ordem e manter o respeito às instituições e aos valores que nos são caros.   Estarão em pauta, também, outros temas importantes que interessam a todos os segmentos da sociedade e a nós em particular, como as mudanças climáticas e seu impacto sobre a ocorrência de catástrofes naturais; o aumento da população na faixa etária da terceira idade e, com isso, o crescimento da demanda de produtos para essas pessoas.   Estamos, pois, num período muito especial. É hora de unir idéias e esforços porque o que fizermos hoje vai marcar o mercado segurador por muito tempo. (Fenaseg)