A disparada da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que bate seguidos recordes desde que o País recebeu grau de investimento das agências de classificação de riscos, está jogando para cima a rentabilidade dos fundos de previdência compostos por ações. No resultado mensal até o dia 23 de maio, último dado disponibilizado pela Associação dos Bancos de Investimento (Anbid), revela que os fundos com renda variável estão entre os mais elevados, com ganho de 3,19%. Nos últimos 30 dias, a rentabilidade atingiu 3,84%; no ano 5,18%; e nos últimos 12 meses, 17,62%. As taxas dos fundos com renda variável superam com folgas as apresentadas pelos planos sem ações entre seus ativos, que renderam 0,56% no mês; 0,77% nos últimos 30 dias; 3,65%, no ano; e 10,14% em 12 meses encerrados no dia 23. Também os planos com renda variável ultrapassam os ganhos da previdência formada de renda fixa. No mês, sua rentabilidade é de 0,70%, em 30 dias, de 0,95%; 4,19%, no ano; e de 10,59%, nos últimos 12 meses. Apenas os fundos de previdência balanceados estão com ganhos superiores aos planos com renda variável. A rentabilidade oscila de piso de 5,53% no mês ao teto de 22,42% nos últimos 12 meses. (Fenaseg)