Emprego formal impulsiona ramo de acidentes pessoais

Em maio, segundo dados consolidados pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), o mercado de seguros de pessoas movimentou R$ 1 bilhão, crescimento nominal de 10% frente a igual mês de 2007. Dentre os seguros de maior representatividade desse segmento, o que obteve o melhor desempenho foi o de acidentes pessoais coletivo, que sofre impacto direto do nível de emprego formal. O produto, que cresceu 32% chegando à cifra de R$ 153 milhões, é contratado pelas empresas para garantir os empregados, muitas vezes cumprindo a convenção de trabalho. Contratados pelas financeiras para cobrir o saldo devedor em caso de morte, invalidez ou desemprego do tomador do crédito, as vendas dos seguros prestamistas em maio subiram 13% com receita de R$ 192 milhões, em relação aos R$ 170 milhões captados no mesmo período do ano anterior. Os seguros de vida em grupo, por sua vez, somaram R$ 526 milhões, registrando expansão de 11% em comparação aos R$ 470 milhões de maio de 2007. SINISTROS - Os números da Fenaprevi, associação que representa 89 empresas que comercializam produtos de vida e previdência, são consolidados mensalmente, mostrando o desempenho do setor com base nas informações coletadas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). O levantamento não inclui o plano de vida gerador de benefício livre (VGBL), considerado para esse fim como produto de acumulação previdenciária. Em relação a sinistros retidos (equivalente ao sinistro pago na integralidade, menos descontos de cosseguro cedido, resseguro cedido e outros descontos, mais retrocessão aceita), o volume desembolsado pelas seguradoras em maio de 2008 foi de R$ 337 milhões, queda de 4% em relação aos R$ 353 milhões pagos em maio de 2007. (Clipp-Seg Online/Jornal do Commercio)