Saúde e educação devem chegar ao mercado em 2009

Nos Estados Unidos, planos de previdência específicos já são consagrados. Se a Superintendência de Seguros Privados (Susep) der o aval e o Ministério da Fazenda e o Congresso Nacional aprovarem o projeto de lei, dentro de um ano estarão aportando no mercado dois novos produtos destinados à saúde e educação. Neste momento o projeto está em análise na superintendência e deverá chegar ao ministério em outubro até que seja votado no Congresso. A proposta é permitir ao consumidor a formação de uma reserva que no futuro será empregada em educação ou saúde. Se todas essas instâncias estiverem de acordo, o consumidor brasileiro poderá começar a investir no PrevSaúde e PrevEducação em fins de 2009. Ao contrário do produto americano, cujos gastos são abatidos no Imposto de Renda (IR), aqui, o investidor estará isento de tributação no momento do resgate dos recursos e ao longo dos investimentos. Só haverá taxação se o poupador decidir empregar esse dinheiro em outros gastos que não sejam em saúde e educação. São fundos parecidos com os já conhecidos planos VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) que terão na parte tributária o grande diferencial. (Clipp-Seg Online/Valor Econômico) "O objetivo é criar um estímulo para uma poupança que no futuro possa custear despesas de saúde e educação para o previdenciário e seus dependentes com um regime tributário diferenciado", explica Luiz Peregrini, diretor da Federação Nacional de Vida e Previdência (Fenaprevi). Pelos seus cálculos esses produtos chegarão no mercado dentro de um ano. "Esse projeto de lei será aprovado, em no mínimo, um ano", prevê. De olho nesse novo filão, as empresas do setor já se preparam para expandir sua carteira de clientes interessados na nova modalidade.