Mudanças climáticas podem barrar redução das desigualdades regionais

A perspectiva macroeconômica traçada pelo estudo indica em uma das simulações que o Produto Interno Bruto (PIB) nacional poderia ser, numa primeira hipótese prevista para 2050, de R$ 15,3 trilhões (no valor do real em 2008). Em outra alternativa, com menos danos para o meio ambiente, poderá chegar a R$ 16 trilhões, se o clima ajudar, informa a Agência Brasil. O Ipea estima o risco de reduções de 0,55% ou 2,3% respectivamente para esses valores.O estudo destaca que o  aquecimento global poderá elevar a temperatura no Norte e Nordeste até oito graus Celsius (ºC) em 2100, como consequência do desmatamento da floresta amazônica. A reportagem assinala que, "entre os compromissos assumidos pelo País no Protocolo de Quioto, a redução do desmatamento figura como a contribuição de menor custo. O valor médio de carbono estocado na Amazônia foi estimado em US$ 3 por tonelada ou US$ 450 por hectare. Se esses valores forem utilizados para remunerar os agentes econômicos poluidores, seriam suficientes para desestimular até 80% a pecuária na Amazônia. Seria possível reduzir em 95% o desmatamento com o custo de US$ 50 por tonelada de carbono, aponta o Boletim Regional, Urbano e Ambiental divulgado pelo Ipea.Fonte: Portal Viver Seguro