Prêmios e indenizações dos seguros pessoais sobem mais de 20% em fevereiro

O mercado de seguros voltados para pessoas gerou receita de R$ 1,4 bilhão em prêmios em fevereiro, crescimento de 20,35% sobre o período do ano anterior. Este nicho compreende, entre outros, seguros vida individual e em grupo, acidentes pessoais, proteção financeira e educacionais. Por modalidade, o destaque foram os seguros de acidentes pessoais, que tiveram o maior crescimento percentual no período, com prêmios da ordem de R$ 337,6 milhões, volume 55,76% superior aos R$ 216,7 milhões verificados em fevereiro de 2010. Já o prestamista movimentou R$ 352,8 milhões em prêmios, marcando crescimento de 39,46%. O seguro educacional, por sua vez, foi o terceiro produto com maior expansão percentual. O volume de prêmios desta modalidade foi de R$ 1,5 milhão, alta de 26,38% em relação ao R$ 1,2 milhão do mesmo período do ano anterior. 

No acumulado do ano até fevereiro, o mercado de seguros voltados para pessoas cresceu 28,84% e movimentou R$ 3,1 bilhões em prêmios de seguros. Dentre os seguros de maior representatividade no mercado, os produtos que obtiveram melhor desempenho foram o seguro de acidentes pessoais e o de viagem. O seguro de acidentes pessoais totalizou R$ 648,3 milhões em prêmios, alta 50,23% em comparação aos R$ 431,6 milhões registrados no acumulado de 2010. Já o de viagem movimentou R$ 8,9 milhões em prêmios, um crescimento de 39,45%.

Também houve salto nas indenizações pagas. Em fevereiro, as seguradoras pagaram cerca de R$ 435,5 milhões aos segurados, expansão de 25,74% sobre o mesmo mês do ano passado. O crescimento do volume de indenizações demonstra a importância do seguro para garantir proteção às pessoas no curso de suas vidas contra eventos imprevistos, por exemplo, morte, o acidente pessoal, enfermidade grave, perda de renda, invalidez e entre outros acidentes. Para o presidente da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), Marco Antonio Rossi, o seguro pode proporcionar coberturas para as mais diversas camadas sociais, especialmente para as pessoas economicamente menos favorecidas, onde a ocorrência de um infortúnio pode comprometer significativamente a renda e a subsistência familiar. “Por essa razão as coberturas destes produtos são importantes mecanismos de proteção social”, afirma.

Os números consolidados do mercado de seguros de pessoas são elaborados mensalmente pela Fenaprevi, associação que representa 79 empresas que comercializam produtos de vida e previdência. O balanço do setor tem como base as informações coletadas pela Susep (Superintendência de Seguros Privados). O levantamento não inclui o VGBL, considerado para esse fim como plano de caráter previdenciário, por possuir cobertura por sobrevivência.

Fonte: Portal Viver Seguro