Chassis adulterados aumentam 150% em março, aponta Checkauto

A Checkauto – empresa do Grupo DEKRA especializada em informações sobre histórico e procedência de veículos seminovos e usados – identificou um aumento de 150% de veículos com chassi adulterado, nas pesquisas realizadas somente no mês de março, frente ao mês anterior. Isso significa uma parcela significativa de automóveis “clonados” foram colocados à venda no período.

A quantidade de veículos com “Roubo e Furto em aberto” também cresceu em março, ficando 10% acima das ocorrências de fevereiro. Em termos absolutos isso representa mais de cinco mil veículos roubados ou furtados que estavam à venda em canais como lojas, jornais, internet, entre outros.
“Mais uma vez os casos de veículos roubados e furtados e com suspeita de chassi adulterado lideram a lista de irregularidades da Checkauto. Os números devem servir de alerta para todos aqueles que desejam comprar um veículo seminovo ou usado. Infelizmente, vemos as quadrilhas cada vez mais organizadas, com golpes mais sofisticados, aplicados em diversos tipos de canais”, alerta Luís Neca, gerente da companhia.

A base da Checkauto registrou também um alto índice de veículos com “histórico de leilão”, ocorrência que incidiu sobre 7% das consultas. Segundo Neca, um veículo leiloado não necessariamente implica num mau negócio. “Geralmente, o consumidor brasileiro desmerece automaticamente qualquer automóvel que já tenha passado por leilão, mas não é caso, já que vários bens comercializados por este canal estão em bom estado. Mas como o veículo adquirido em leilão é vendido no estado em que se encontra, é imprescindível que ele passe por uma avaliação técnica antes de ser comprado”, esclarece.

Veículos vendidos em leilão são oriundos de financiamento não pagos; renovação de frotas; recuperados de roubos e furtos; sinistrados com indenização integral; e retidos em função de restrições ou infrações administrativas e tributárias.

Mais de R$ 1 bilhão de prejuízos evitados em março

Alertando os clientes sobre todos os riscos registrados no mês de março, a companhia evitou mais de R$ R$ 1,2 bilhão em prejuízos aos seus clientes. “Culturalmente, o brasileiro ainda não se atenta ao histórico do veículo que está prestes a comprar e isso é fonte de muitas dores de cabeça” adverte Neca.

“A maioria das pessoas não faz nenhum tipo de consulta sobre histórico e procedência do veículo em que está interessada em adquirir, porque não sabe onde procurar. Nosso conselho é, nestas ocasiões, sempre buscar auxílio de empresas especializadas, como a Checkauto, que revela ao cliente todo o passado e possíveis irregularidades do bem a ser adquirido”, completa.

A companhia já efetuou mais de nove milhões de consultas, possui mais de 80 milhões de registros veiculares e conta com mais de 70 mil usuários cadastrados. “Por este motivo, a empresa consegue se estabelecer como ótimo termômetro para os principais golpes e problemas relacionados à venda e compra de automóveis usados e seminovos no Brasil, já que sua abrangência é nacional”, conclui o executivo.

Fonte: Revista Apólice