A importância de trafegar com a viseira fechada

As altas temperaturas do verão brasileiro têm impactos na vida daqueles que trabalham sobre duas rodas. Muitas vezes, numa tentativa de amenizar o calor das ruas, alguns motoboys acabam abrindo a viseira do capacete. Você sabe qual o risco dessa “simples” prática para a sua vida?

Imagine que você esteja trafegando a 60 km/h com a viseira aberta e um inseto, eventualmente, se choca contra os seus olhos. A primeira reação será a de fechar os olhos e tentar levar uma das mãos à parte atingida. Consequentemente, ocorrerá um grande risco de o condutor perder o equilíbrio e daí, você já sabe, é chão… Agora, imagine a mesma situação, trafegar a 60 km/h, mas, agora, ao invés de um simples inseto, o objeto da colisão será uma pedra levantada por um veículo a sua frente. Bom, é melhor nem prosseguir com a previsão… Além do risco de causar uma lesão grave na cabeça, novamente haverá a certeza da queda e de outros ferimentos que colocarão a sua vida e a de outros em perigo.

Percebe a importância de andar com a viseira do capacete fechada?

“Ah, mas faz muito calor nessa época do ano”, alguns poderão argumentar. Ok, calor a gente sente em qualquer lugar da cidade durante o verão. Numa tentativa de amenizar os efeitos das altas temperaturas, o Código Brasileiro de Trânsito permite que o condutor abra a viseira enquanto estiver parado em um sinal vermelho, por exemplo. Mas lembre-se, assim que o sinal verde surgir e você retomar o movimento, feche imediatamente a viseira. Vale lembrar que trafegar com a viseira aberta é passível de multa: três pontos na carteira e o pagamento do valor de R$ 53,20.

Para finalizar, nunca é demais lembrar que o motociclista, seja a trabalho ou a lazer, sempre deve usar os equipamentos de segurança: capacete, jaqueta, calças, luvas e botas. Em caso de queda, a vestimenta adequada ajuda a amenizar as lesões.

Se proteja, se cuide e, lembre-se, em caso de acidente, conte com o Seguro DPVAT, o seguro do trânsito que está há 40 anos ao lado dos brasileiros.

Fonte: Blog Viver Seguro no Trânsito