Seguros: arrecadação sobe 12,2% até novembro e soma R$ 243,4 bilhões

O setor segurador, puxado pelo desempenho extraordinário dos seguros de pessoas (planos de risco e de acumulação), continua a exibir tons azuis no ano em termos de arrecadação. Até novembro de 2019, houve crescimento de 12,2% comparado ao mesmo período de 2018, elevando a receita para R$ 243,4 bilhões. Com o resultado de novembro, o setor cresce dois dígitos pelo sexto mês consecutivo.

No editorial da nova edição da Conjuntura CNseg, o presidente Marcio Coriolano afirma que “a persistência do bom desempenho dos Planos de Risco em Cobertura de Pessoas, a recuperação dos Planos de Acumulação e dos Títulos de Capitalização e o protagonismo, no segmento de Danos e Responsabilidades, de ramos importantes, como o Patrimonial, Rural e Crédito e Garantias, são características fundamentais de uma trajetória que, restando apenas um mês para o encerramento do ano, levará o setor de seguros a crescimento de dois dígitos em 2019”. 

Ele lembra que o desempenho é, em grande parte, resultado da preferência pela proteção contra eventos que, em ciclo baixo da economia, ameaçam a estabilidade das rendas familiares, como os sinistros de morte, acidente e invalidez e, por outro lado, da grande exposição da população a cada vez mais próxima necessidade de acumulação de recursos compensatórios da Reforma da Previdência. 

Nesses 11 meses, os planos de risco - com destaque para os seguros de vida (20%) e prestamista (21,3%) - subiram 14,5%, ao passo que os planos de previdência, 17,1%, reflexo direto da evolução dos produtos da linha VGBL (18,3%). 

As vendas também evoluíram no segmento de Danos e Responsabilidade (sem os prêmios do DPVAT) no acumulado do ano até novembro. Os prêmios subiram 5,2% no período, atingindo R$ 67,2 bilhões. O desempenho mensal de novembro também é bastante positivo. A receita teve salto de 8,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado, somando R$ 22,8 bilhões. No mês, chamou a atenção a taxa de expansão de algumas modalidades de seguros patrimoniais, a começar de Riscos de Engenharia (alta de 163,7% sobre novembro de 2018); Responsabilidade Civil D&O (83,2%); e Rural (22,1%), por exemplo. 

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Fonte: CNseg.org.br.