Na HDI, quarentena não trouxe redução da frequência de sinistro no automóvel

No primeiro semestre deste ano, o mercado de seguro automóvel teve um comportamento heterogêneo. Durante a quarentena, a frequência de roubo no Brasil não diminuiu. O que aconteceu foi uma redução na frequência de acidentes em algumas regiões. “Mas cada companhia tem uma performance distinta neste caso”, explicou Murilo Riedel, CEO da HDI Seguros, durante bate-papo com profissionais da mídia especializada em seguros na Mesa Redonda do Seguro promovida hoje, 30 de julho, pelo CQCS.

Dessa forma, as companhias com exposição elevada na capital de São Paulo, por exemplo, têm obtido um ganho maior de benefícios nos sinistros do que outras companhias. “Houve uma redução de frequência de acidentes em grandes capitais, como São Paulo, Rio de Janeiro e outras capitais das regiões norte e nordeste. Isso porque as quarentenas foram mais rigorosas nessas cidades. Nos interiores e no sul do País, onde há a maior exposição da HDI, as quarentenas foram bem flexíveis ou não aconteceram”, comentou ele, ao destacar que as pessoas não imaginam que a pandemia trouxe para o mercado segurador uma variável negativa.

Em 2020, a HDI Seguros tem se dedicado à modernização de seu parque tecnológico. “Resolvemos fazer o maior investimento tecnológico da história da HDI no Brasil. Decidimos trazer o ano 2025 para 2020. Aproveitamos o ano da pandemia, já que tivemos o apoio dos nossos 24 mil corretores no processo de digitalização. Esse é o ano de darmos o grande passo tecnológico para os próximos anos”.

Segundo Riedel, embora o ano de 2020 não seja o melhor em termos de resultados industriais, é o melhor quando se fala em performance operacional.


Fonte: Revista Cobertura / Por Carol Rodrigues.