Atenção está em 2021, com previsões menos otimistas para PIB e Selic

26 de Outubro de 2020 - Expectativas Econômicas

Os olhos de todos já estão voltados para 2021. Com a frágil situação fiscal do País –  que se torna ainda mais desfavorável com gastos que devem elevar o déficit primário para quase R$ 900 bilhões (frente a uma meta anterior à pandemia de R$ 124 bilhões) –, o crescimento no ano que vem e nos próximos anos pode ser menor que o esperado, como sinalizou hoje a expectativa dos analistas entrevistados pelo Banco Central. A projeção para o crescimento do PIB no ano que vem caiu de 3,47% para 3,42% na edição desta semana do boletim Focus.

“Isso acontece pelo aumento da incerteza relacionada ao fiscal, como da elevação das taxas de juros de prazos mais longos, que já está acontecendo. Nesse cenário, a projeção para a taxa básica de juros de curto prazo, a Selic, apesar de permanecer estável em 2% para o final deste ano – indicando que o mercado não acredita em elevação dos juros pela autoridade monetária nas duas próximas reuniões do Copom – subiu de 2,5% para 2,75% para o final de 2021”, comenta Pedro Simões, economista do Comitê de Estudos de Mercado da CNseg, a Confederação das Seguradoras.

Leia neste link o boletim Acompanhamento das Expectativas Econômicas semanal das expectativas econômicas feito pela Superintendência de Estudos e Projetos (Suesp) da CNseg.

Fonte: CNseg.