Acelerada nos últimos dois anos em razão da pandemia, a transformação digital continua alavancando a atuação do setor e do corretor de seguros, que segue como figura central no processo de aquisição de produtos e serviços voltados à proteção. “As ferramentas digitais assessoram o cliente em um primeiro momento. Ele procura e se informa sobre determinado produto na internet, mas compra com o corretor, pois entende que a consulta a um profissional é fundamental”, garantiu Eduard Folch, presidente da Allianz Seguros, durante o “Fórum de Oportunidades – Papo com Presidentes”, realizado pelo Sindicato dos Corretores do Estado de São Paulo (Sincor-SP), na última quarta-feira, 22.

A maneira de escutar o consumidor também foi qualificada durante esse período. A Allianz, por exemplo, por meio da plataforma digital e sistêmica chamada Voice of Customer(VoC) colhe a opinião dos consumidores desde a venda e emissão de apólices até a comunicação e liquidação de um sinistro. “Em sinistros de Automóvel, temos a avaliação de 4,5 estrelas de um total de 5. A digitalização também facilitou a comunicação com os consumidores. Vemos em ferramentas como essa uma oportunidade para alavancar os negócios e temos investido nisso”, disse Eduard.

Sobre a busca por potenciais clientes, o executivo acredita que esse é um trabalho que deve ser realizado em conjunto entre corretores e seguradoras. Nesse sentido, afirmou que a Allianz já realiza alguns pilotos com os parceiros de negócios e que tem conquistado boas experiências nos últimos meses.

Para o pós-pandemia, Eduard reforça a importância, por parte do corretor, de diversificar o portfólio, seja oferecendo soluções complementares à oferta de seguros pessoais, garantindo a segurança e a proteção das empresas ou alcançando a população que busca por produtos mais enxutos e simples. “Tudo vai depender da capacitação e da vontade do corretor em inovar, trabalhar com novas soluções para segmentar e fornecer o melhor serviço a cada cliente”, frisou o presidente. “É importante enxergar as oportunidades. Conhecimento ter que se converter em venda correta.”

Fonte: CQCS