5 tendências do mercado de seguros para o 2° semestre de 2022

Apesar da constante evolução do setor nos últimos anos, seguradoras buscam maneiras de potencializar novas formas de atrair clientes. O termo “seguro” possui diversas variações na língua portuguesa, como garantido, abrigado ou protegido, que são sinônimos do mesmo conceito. Nos últimos anos, o mercado de seguros no Brasil avançou de maneira significativa, tanto na movimentação financeira, como na digitalização dos processos, mas ainda assim, algumas práticas podem potencializar ainda mais o setor.

Em 2021, o mercado de seguros movimentou cerca de R$306,4 bilhões, uma alta de 11,9% na comparação com 2020, segundo pesquisa realizada pela CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras). Mesmo com a tendência positiva, as seguradoras ainda buscam maneiras de potencializar estes resultados.

“O setor de seguros é um mercado que ainda tem muito a ser explorado, a chegada do Open Insurance ao país aliado com as tendências que temos para o restante de 2022, como a digitalização dos processos e a inclusão dos jovens tende a aumentar ainda mais a procura e movimentação neste mercado”, explica Iza Thereza, especialista de Open Insurance da Zappts.

Abaixo, confira cinco tendências do mercado de seguros para o 2° semestre de 2022:

Open Insurance

O avanço do Open Insurance promete transformar o mercado de seguros no Brasil. Dividido em três fases, o setor já começou a se adequar às mudanças presentes e futuras, sendo a principal mudança, o novo Sistema de Seguros Aberto, que permite aos consumidores a possibilidade de compartilharem suas informações com diferentes empresas autorizadas pela Susep (Superintendência de Seguros Privados).

Acompanhando este movimento de atualização das empresas, a Zappts, empresa de tecnologia que desenvolve soluções digitais para grandes marcas, anunciou recentemente a primeira solução Open Insurance do Brasil, para que as seguradoras possam se adaptar ao processo de transição exigido pela nova regulamentação, de forma rápida e segura, e estejam prontas para atender os seus clientes dentro do prazo estabelecido pela SUSEP.

No fim de agosto, a empresa realiza o evento “Desafios e oportunidades do Open Insurance no Brasil”, que contará com a presença de especialistas da Zappts e convidados para debater o futuro do setor a partir do avanço de fases. Para mais informações, acesse: https://cutt.ly/8ZhNuMz

Seguradoras devem investir cada vez mais em tecnologia

Desde 2020, com a chegada da pandemia ao país, os processos de digitalização foram impulsionados com a necessidade de se migrar ferramentas essenciais para o mundo digital. O que era tendência, no período pré-pandemia, passou a se tornar uma necessidade para marcas de diversos segmentos.

A digitalização presente no mercado de seguros se mantém acelerada e é um dos caminhos para captar mais interessados, além de contribuir para o contínuo crescimento do setor. Segundo o relatório da consultoria especializada em tecnologia e negócios NTT DATA, os investimentos globais em insurtechs, startups do setor de seguros, atingiram US$10,1 bilhões em 2021, valor 38% maior em relação a 2020.

Jovens estão mais interessados em contratar um seguro

Um movimento que era pouco usual em anos anteriores, começou a ganhar cada vez mais força nos últimos dois anos. Os jovens passaram a ter mais atenção com a necessidade de ter proteções individuais, por meio das seguradoras. Uma pesquisa da empresa de seguros Lojacorr, indica um crescimento de jovens contratando este tipo de serviço. A faixa etária que mais procurou o mercado de seguros foi a de 19 a 24 anos, onde o crescimento apresentado foi de 112,98%, no período de janeiro a junho deste ano, em comparação com o mesmo intervalo de tempo em 2021.

Mercado de seguros deve ir além das proteções tradicionais

O mercado de seguros há anos propõe formas tradicionais de proteção, como seguro de vida, seguro de casas e automóveis, além de acidentes. Uma maneira de chegar a novos clientes é praticar a inovação destes sistemas usuais. Muitas famílias optaram por, nos últimos dois anos, cortarem gastos com diversos tipos de proteção individual ou coletiva, pela necessidade de manter as contas equilibradas.

Por isso, o setor deve pensar em novas estratégias que se aliem ao processo de digitalização para a construção de novos modelos que se adequem à nova realidade destes clientes, e assim manter a alta que o mercado de seguros vem apresentando nos últimos tempos.

Seguro para pets

A pandemia também alterou de modo significativo a vida de diversos brasileiros na relação com os animais domésticos. Segundo estudo do Radar Pet 2021, cerca de 30% dos animais domésticos presentes nos lares brasileiros foram adotados durante este período, impactando no aumento do zelo quanto aos pets, que muitas vezes são tratados como membros da família.

Assim, cada vez mais tutores têm buscado assistências de proteção para os pets, para que possam ter serviços como: vacinação, atendimento e transporte emergencial, hospedagem e até funeral.

Fonte: JRS