Integridade, rentabilidade e crescimento são as prioridades da Liberty Brasil

O cenário econômico incerto, com uma polaridade política, mudanças climáticas que aumentam inundações, inflação que exige um esforço extra para as seguradoras de automóveis, como a Liberty Seguros, não são mais as únicas variáveis para a gestão de uma empresa. “Integridade, rentabilidade e crescimento são as prioridades do grupo”, diz Daniela Bouissou, diretora de transformação da subsidiária brasileira de um dos maiores grupos seguradores dos Estados Unidos.

Para Daniela, de 49 anos, sendo 18 meses deles na seguradora, a flexibilização, a colaboração, o maior fortalecimento da diversidade, a criatividade e a inovação são fatores essenciais para que as empresas se mantenham integras, rentáveis, competitivas e em crescimento contínuo. Com esta filosofia em prática, agarrada a responsabilidades sociais, ambientais e de governança além da própria cerca, a Liberty Seguros se destaca quando o assunto é o S, da sigla ESG.

Segundo a ginecologista obstetra, que chegou a fazer 500 partos antes de trocar a medicina por cargos estratégicos em transformação de empresas, o mundo passou por transformações nos últimos três anos, com a pandemia e o confinamento social. “O setor de seguros é um dos beneficiados pela aceleração da digitalização, com produtos, serviços e jornadas redesenhados para atender uma geração de consumidores mais exigentes e conscientes. Temos muito trabalho pela frente e precisamos de talentos para que esta jornada seja plena”, comenta.

Um dos projetos que mais a convenceram a trocar a vida em Portugal, de onde administrava uma startup na área de saúde, foi a oportunidade de trabalhar em uma empresa que já estava à frente no que diz respeito ao social. “A proposta da Liberty se encaixava na narrativa do que eu queria para mim e para minha família. Inclusive a exigência de trabalho remoto. Quando disse para a nossa CEO, Patricia Chacon, sobre esta necessidade, ela me contou que isso já era uma realidade da companhia mesmo antes da pandemia. Ela mesmo passou alguns meses trabalhando remotamente de outro país, onde nasceu sua filha.”

Depois de 18 meses no cargo, onde lidera a equipe que pensa na transformação do negócio, Daniela afirma que ninguém tem todas as respostas. ”Não há uma forma definitiva de modelo de transformação. Ela acontece todos os dias”, diz. Em sua visão, por meio das análises de dados disponíveis sobre os consumidores, ficou mais fácil mapear os novos critérios de decisão de compra de diferentes perfis de clientes – desde as preferências de produtos, formatos de atendimento e possíveis dores que podem ser sanadas, a fim de oferecer uma jornada positiva de consumo.

Com tal objetivo sendo cumprido com sucesso, as equipes se dedicam a trazer o “ágil” para a companhia. “Isso significa antecipar problemas. O que posso fazer hoje colocando o “ágil” de forma mais deliberada. Este processo tem empoderado os times, o que agiliza corrigir as entregas com a grande base de dados que temos, e seguirmos na co-criação de novas demandas que surgem diariamente de clientes e corretores por soluções personalizadas para as suas necessidades e momentos de vida”, comenta.

Digitalizar processos simples, deixa a equipe mais livre para ser o que a empresa espera delas: humanos, com ideias criativas que melhoram o dia a dia da venda de seguros, tendo sempre uma jornada mais fluída para corretores e para clientes. “Isso requer ouvir, processar a demanda e colocar em prática”, acrescenta.

Uma tendência, segundo ela, é disponibilizar aplicativos e outros serviços digitais para os negócios dos corretores, que poderão ofertar uma ampla gama de soluções mobile para atender às necessidades específicas de cada cliente – desde aplicativos com informações sobre as apólices, opções de acionar a assistência e reportar sinistros. “Atualmente, 62% dos cidadãos brasileiros que fazem compras digitais utilizam apenas o aparelho celular, de acordo com levantamento da MindMiners em parceria com o Google. Diante disso, temos de apoiar os corretores nesta oferta digital”, comenta.

Um dos projetos nesta seara é o Cresça com o Digital, programa criado pela seguradora para desenvolver os corretores e contribuir para o crescimento de suas carreiras. Desde a sua criação, em 2018, o programa já desenvolveu muitos corretores e, em 2022, mais de 28 mil cursos foram conduzidos e contaram com mais de 10 mil participações nos webinars promovidos para os parceiros.

“A Liberty Seguros acredita muito no potencial do digital para alavancar os negócios dos corretores, além de aproximá-los da companhia e desenvolver seus conhecimentos”, afirma. “Por isso, a companhia trabalha fortemente para implementar cada vez mais ferramentas, plataformas e treinamentos que ajudem os parceiros a atuarem nesse universo, agora de forma personalizada, de acordo com o perfil de cada profissional e da sua relação com a tecnologia”, completa.

Na carteira de seguro de carro, que representa 80% do faturamento da seguradora, a transformação está bem avançada, o que levou a Liberty para a quinta maior do ranking no Brasil. “Nos dedicamos em replicar toda a transformação de auto em outros produtos, como vida, residência e seguros para pequenas e médias empresas, o que deverá estar praticamente concluído em 2023. As empresas focadas em oferecer produtos e serviços customizados chamarão cada vez mais a atenção dos clientes. E essa é uma tendência presente não só no mercado de seguros, mas em diversos outros”, sentencia Daniela Bouissou.

Fonte: Sonho Seguro