A prefeitura de Santos espera o fim do incêndio aos tanques de combustíveis da empresa Ultracargo, no terminal da Alemoa, nesta segunda-feira. O incêndio, iniciado na quinta-feira passada, e os eventuais danos causados a terceiros que venham a ser cobrados na Justiça estão protegidos pelo seguro, segundo informações dadas pela controladora da empresa, Ultrapar Participações. O seguro de perdas e danos causados por incêndio e explosões tem valor máximo indenizável de R$ 550 milhões, segundo o jornal Valor. E a apólice de Responsabilidade Civil Geral acena com cobertura global máximo de US$ 400 milhões. 

Neste domingo, bombeiros tinham apagado as chamas de um tanque que continha etanol anidro, mas dois tanques de gasolina ainda estavam tomados pelo fogo. 

Nesta manhã de segunda-feira, o acesso de caminhões com destino ao Porto de Santos na Via Anchieta sofre restrições, provocando enorme congestionamento. A medida, segundo a prefeitura, visa a evitar que a entrada de Santos fique bloqueada.

Segundo a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), a qualidade do ar em vários pontos da região está dentro do padrão.  A Cetesb também monitora a mortandade de peixes no estuário e no Rio Cubatão, possivelmente pela contaminação da água usada no combate ao incêndio.  A prefeitura de Santos informou que o possível impacto ao meio ambiente, de responsabilidade da empresa Ultracargo, poderá gerar multas de até R$ 50 milhões.

Até agora, o fogo limita apenas a atracação de navios no Terminal para Granéis Líquidos da Alemoa, segundo a administração portuária. Os demais 53 terminais do porto operavam normalmente.

Fonte: CNseg