Criar metas específicas, mensuráveis, atingíveis, relevantes e com prazo definido. Esse é um dos principais caminhos apontados pelo consultor em Finanças e Controle, Ricardo Razuk, para a preparação adequada da aposentadoria no novo cenário nacional.

“Planejando a aposentadoria em um novo Brasil” foi o tema da live realizada na última quarta-feira, 8 de julho, nas redes sociais da ENS. No encontro, mediado pelo consultor em Estratégia e Finanças, Edson Muylaert, Razuk explicou como construir, ainda que num momento de crise, meios para gerir um plano de previdência.

A longevidade da população brasileira é apontada com um dos motivos primordiais para incentivar os mais jovens a poupar. “A pirâmide etária brasileira está mudando muito rápido. A previsão para 2050 anda assombrando os congressistas no âmbito da Previdência Social. Quem cumpre a lei e segue o planejamento da aposentadoria no regime público não receberá em função do quanto contribuiu. Quem financia este planejamento é quem está trabalhando. Por isso que, no debate público atual, existe a discussão sobre a revisão deste sistema. É preciso pensar em inovações. A previsão para 2060, por exemplo, é que teremos 58,2 milhões de pessoas idosas, ou seja, com mais de 65 anos, na população brasileira”, salientou.

Ao comentar o fato de a sociedade brasileira não poupar para a aposentadoria, Ricardo Razuk defendeu a necessidade de uma mudança de cultura. “Os gráficos mostram que a razão de dependência dos idosos aumentará bastante de 2018 para 2060, passando de 13% para 42%. Ou seja, a proporção de pessoas com mais de 65 anos que deverá ser sustentada pelas pessoas com idade entre 15 e 64 anos tende a aumentar bastante. Há uma queda da taxa de natalidade e um aumento da longevidade”.

Curso online

Edson Muylaert complementou a explicação de Razuk com dados da Europa, onde casais jovens têm poucos filhos ou nenhum. “Essa prática já é adotada como um estilo de vida. Para estes casais, a prioridade é a carreira ou o planejamento de uma capacidade financeira futura sabendo que terão uma vida mais longeva”.

Os consultores também levantaram tópicos importantes para quem ainda não tem um planejamento financeiro visando à aposentadoria, como: quanto tempo de sobrevida após a aposentadoria deve ser considerado; como fazer acúmulo de capital; como equilibrar poupança, gastos e despesas pessoais; como se manter ativo após a aposentadoria; e quais atividades exercer a fim de ter uma velhice saudável sem impactar o orçamento.

Todas as dúvidas sobre como planejar e garantir o sustento no momento da aposentadoria serão respondidas pelo consultor Ricardo Razuk no curso de extensão da ENS, Planejamento da Aposentadoria.

As inscrições estão abertas e as aulas terão início no dia 11 de agosto, de maneira online. Mais informações e matrículas no site ens.edu.br.

Fonte: ENS.