Time unido e criativo

Presidente do Conselho de Administração da SulAmérica, Patrick Larragoiti, participou do Sincor Digital – Conectando o Mercado de Seguros, evento que é realizado hoje pelo Sincor-SP. Ele fez uma análise do que aconteceu no momento da pandemia e as conquistas. “Qualquer empresário tem que ser otimista e, de maneira geral, nós estamos passando por um momento de incerteza. Olhando para o futuro, eu vejo o que está acontecendo em alguns aspectos de maneira bastante positiva”.

O primeiro deles, a transformação digital. “Ela se acelerou em sete ou oito meses de uma maneira fantástica”. Como exemplo, ele mencionou o auxílio emergencial que beneficiou milhões de brasileiros que não tinham conta bancária. “Em poucas semanas, 65 milhões de pessoas socialmente necessitadas se inscreveram através de seus celulares e, assim, tiveram acesso aos R$ 600. Acho que foi a maior iniciativa de apoio social que existiu no mundo”.

O segundo, a telemedicina, que estava proibida no Brasil até o dia 15 de abril. E quando foi liberada, recorda-se Larragoiti, “foi incrível, operadoras e empresas entraram de uma maneira muito rápida, em poucas semanas foram milhares de atendimentos por telemedicina, apoiando e, principalmente, tranquilizando os clientes”.

Ele comparou que no mês de janeiro, a SulAmérica tinha cerca de 3 mil atendimentos, que não eram de telemedicina, mas de apoio psicológico para algumas pessoas, em junho, foram 60 mil atendimentos. “A telemedicina veio para ficar e para o futuro é uma nova forma de poder tranquilizar e ajudar as populações, inclusive, que estão mais distantes para poderem ter algum tipo de atendimento médico primário de maneira adequada”.

Outro ponto importante, destacou Larragoiti, é a velocidade que está sendo produzida a vacina no combate ao coronavírus. “Em um ano fazer uma vacina para o covid-19 é incrível, no passado, isso demorava 5, 10 ou 20 anos para sair. Isso é uma grande vitória para a civilização, para os médicos e para os cientistas poderem produzir essa vacina e, assim, salvarem muitas vidas”.

Para finalizar, ele falou sobre a adequação das empresas com o home office. “Acho que a nossa qualidade de vida, de nossos funcionários e das pessoas que vivem nas grandes cidade deve melhorar. O home office veio para ficar para uma parte do nosso time. As empresas vão ter um desafio diferente, o de manter o seu time unido, criativo, com o sentimento de vestir a camisa de suas organizações. Cada um está fazendo o seu esforço e sem dúvida nenhuma, isso trará uma qualidade de vida para as pessoas”.


Fonte: Revista Cobertura / Por Karin Fuchs.