Livro sobre inovação reúne artigos com os avanços no setor

No Dia Nacional da Inovação, 19 de outubro, a Escola de Negócios e Seguros (ENS) promoveu o Seminário de Inovação, que marcou a inauguração da primeira Sala do Futuro da América Latina e o lançamento do livro “Inovação em Seguros: Ética e Direito, Consumo, Finanças, Tecnologias”.

Em um evento com convidados presenciais e virtuais, a Escola reuniu lideranças do mercado de seguros, dirigentes e colaboradores da Escola, jornalistas e autores da publicação, que tiveram a oportunidade de detalhar os resultados deste projeto editorial. Editada pela ENS, a obra reúne artigos oriundos de um criterioso trabalho de pesquisa relacionado ao avanço do setor de inovação e das novas formas de negócios implementadas pelos players do mercado de seguros.

Autora do capítulo inicial da publicação, intitulado “Inovação e Regulação em Seguros”, a professora e coordenadora do MBA Gestão Jurídica em Contratos de Seguro e Inovação da ENS, Angélica Carlini, apresentou detalhes da pesquisa, que trata das novas perspectivas da regulação estatal no setor de seguros em tempos de inovação. O artigo teve como coautor o pesquisador e mestre em Direito, Leonardo Girão.

“Nosso objetivo foi refletir sobre como é possível regular um mercado como o de seguros privados sem criar barreiras para o desenvolvimento tecnológico e econômico. Como podemos fazer aportes teóricos e metodológicos para essa reflexão, observando a regulação em ambientes ou em tempos de inovação. Assim, dividimos esse estudo em três momentos, que são a consulta à Constituição Federal de 1988, o maior marco regulatório do País, e que, recentemente, com a implantação da Emenda Constitucional de número 85 de 2015, trouxe modificações significativas para alguns artigos, como o 219, que determinou a prioridade para a autonomia tecnológica e o estímulo e fortalecimento da inovação nas empresas, ou seja, aspecto importantíssimo do qual a CF trata. O segundo ponto que desenvolvemos foi pensar o conceito de inovação, cujo objetivo principal é a busca por melhoria e ganho de qualidade e desempenho. E fechamos o capítulo com um estudo sobre o mercado, para saber como se dá o impacto da inovação na concorrência, no preço, na tomada de decisão e no capital humano mais qualificado e de melhor formação”, explicou a professora.

Tríplice Hélice da Inovação: seguro nacional à frente

Durante a explanação, Carlini comentou, de forma abrangente, o segundo momento da pesquisa, que analisa os reflexos da EC 85 no marco regulatório nacional. “Ela vai determinar que a Administração Pública Direta, autárquica, fundacional e, inclusive as Agências Reguladoras, terão o papel de estimular o desenvolvimento de projetos, de redes internacionais de pesquisa tecnológica e de criação de ambientes promotores de inovação. Portanto, o regulador brasileiro contemporâneo não é apenas o fiscalizador, ele é o regulador que tem por obrigação o desenvolvimento de ambientes de regulação”, explicou.

A professora ressaltou que o segmento de seguro brasileiro tem um ambiente propício para o desenvolvimento de inovação a partir do modelo da Tríplice Hélice, porque empresa, governo e universidade atuam em consonância de propósitos como acontece com a Escola de Negócios e Seguros, CNSeg e Fenacor, e Susep. A inovação se desenvolve com maior segurança e eficiência quando esses três segmentos atuam em conjunto como já acontece no setor de seguros privados no Brasil.

O livro “Inovação em Seguros: Ética e Direito, Consumo, Finanças, Tecnologias” está disponível para download gratuito no site da ENS, na área dedicada a publicações: ens.edu.br.


Fonte: ENS.