Riscos Cibernéticos: live tirou dúvidas e explicou detalhes da modalidade


Na última terça-feira, 5 de outubro, a live “Tudo sobre Seguros Cibernéticos” promoveu um bate-papo com especialistas para sanar dúvidas sobre os seguros deste segmento. Mediado pelo superintendente de TI e Marketing da ENS, Luiz Mattua, o evento foi transmitido pelo canal da Escola no YouTube.

A diretora de Ensino Técnico, Maria Helena Monteiro, conduziu a abertura do encontro e destacou que o assunto não poderia ser mais oportuno em virtude do apagão que derrubou as redes sociais Facebook, Whatsapp e Instagram no dia anterior, 4 de outubro. “A ENS está sempre se antecipando aos fatos. Estamos lançando vários cursos na área de Data Science e Gestão de Riscos Cibernéticos, e é importante que os gestores estejam atentos ao tema, porque é o assunto do momento e essencial para formação dos gestores, agora e no futuro. Essa live é uma maneira que encontramos de responder a muitas perguntas que os gestores têm sobre como contratar um seguro cibernético”.

Por onde começar?

Na hora de contratar um seguro cibernético, o primeiro passo é procurar um corretor habilitado e com conhecimentos específicos sobre a modalidade, como explicou o professor e CEO da Clamapi Seguros Cibernéticos, Claudio Macedo Pinto. “Por ser um seguro extremamente novo no Brasil e cheio de detalhes, muitos corretores ainda não dominam o assunto. O ideal é que se procure profissionais especializados, que já tenham alguma experiência nesse tipo de seguro”.

O executivo explicou ainda que a contratação do seguro depende do perfil de riscos da empresa solicitante, porque cada tipo de atividade e tamanho de empresa apontarão particularidades que definirão qual o produto ideal.

Seguro não é o único responsável pela mitigação de riscos

Apesar de destacarem a importância dos seguros cibernéticos, os especialistas são categóricos ao afirmar que, além da apólice, as empresas precisam manter um programa de segurança robusto. Segundo Macedo, o fato de contratar um seguro cibernético não significa que a empresa pode relaxar em relação à segurança da informação. “As coisas andam de mãos dadas. A intenção é dividir o risco”.

O diretor de Cyber Segurança e Risco Digital da Accenture, Ramiro Rodrigues, ressaltou que as empresas que mantêm uma operação de cyber segurança madura, a chamada higiene cibernética, terão melhores benefícios na hora de passarem pela avaliação de riscos da seguradora e negociar a apólice. “O seguro é um dos elementos de um programa de segurança cibernético maduro. Os incidentes estão relevantes, com maior frequência e maior impacto, e o cyber seguro não pode ser visto como um elemento que vá mitigar tudo”.

Como se capacitar diante das ameaças?

Ramiro também destacou que os prejuízos relacionados ao universo cibernético não correspondem apenas a perdas financeiras. “Podem haver outros custos, como o não cumprimento da LGPD, descontinuidade da operação, extorsão de hackers, entre outros”.

Diante das inúmeras ameaças virtuais e da necessidade de manter todo o ambiente monitorado, a recomendação é capacitar gestores e demais colaboradores para estabelecer um plano de segurança robusto.

Para atender a essa demanda, ENS desenvolveu, em parceria com a IBM, o curso de extensão Cyber Security para Gestores. Com aulas online a partir da Sala do Futuro, o programa aborda uma experiência em gestão relacionada a sistemas de segurança que entendam, raciocinem, aprendam e reajam proativamente às ameaças cibernéticas.

O objetivo é apresentar aos participantes a estratégia ideal para responder a esses riscos e tornar a segurança parte integrante da cultura e da estrutura geral das organizações, de forma a ajudá-las a se prepararem melhor para sua transformação digital.

A próxima turma terá início em 13 de abril e as inscrições podem ser efetuadas no site ens.edu.br, onde mais informações estão disponíveis.


Fonte: ENS