Picos de dengue: o impacto nos seguros de vida e estratégias para lidar com o aumento de casos

O Brasil enfrenta um cenário alarmante com o iminente pico de casos de dengue, previsto para ocorrer até maio, segundo dados veiculados em uma matéria feita pelo Portal G1 de notícias. Segundo especialistas, o aumento repentino de infecções traz consigo não apenas desafios de saúde pública, mas também implicações significativas no setor de seguros de vida.

A partir desse cenário, o CQCS conversou com Rogério Araújo, especialista em Seguros de Pessoas e Consultor em Planejamento e Proteção Financeira na TGL Consultoria, para entender o potencial impacto dessa crise no mercado e as estratégias que as seguradoras podem adotar para lidar com elas.

O aumento nos casos de dengue não só sobrecarrega os sistemas de saúde, mas também gera consequências no mercado de seguros de vida. Segundo Rogério, o aumento de óbitos relacionados à doença afeta diretamente a produtividade de diversos setores econômicos. Empresas enfrentam um aumento nos afastamentos de funcionários devido ao diagnóstico da doença, além de serem pressionadas a fornecer assistência financeira às famílias dos colaboradores falecidos – “Certamente o aumento no número de casos de óbito decorrente da dengue irá impactar o mercado de seguros de vida, assim como toda a economia”.

Diante desse cenário desafiador, as seguradoras são instigadas a adotar estratégias proativas. Rogério ressalta a importância de as empresas do setor se posicionarem rapidamente, antecipando-se às demandas da sociedade. Ele destaca o papel da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) nesse contexto, bem como a necessidade de divulgar números concretos sobre indenizações pagas e famílias beneficiadas – “Acredito ser importante para a imagem e credibilidade do nosso setor, que cabe aqui uma menção ao excelente trabalho que vem sendo desenvolvido na gestão do Sr. Dyogo Oliveira, se posicionar quanto antes, antecipando-se ao questionamento da sociedade”.

O especialista acredita que, além de posicionar o mercado, é crucial optar por indenizar as famílias brasileiras, mesmo diante de riscos excluídos. Propõe uma campanha inédita para divulgar números de indenizações e recursos destinados, destacando a importância do Seguro de Vida para a sociedade, empresas e famílias – “Em 2023, o Seguro de Vida devolveu à sociedade mais de R$ 946 mil por hora, demonstrando o impacto positivo durante a pandemia, auxiliando famílias a manterem suas casas, alimentação e educação dos filhos”.

Abordando como lidar com casos de doenças, como a dengue, Rogério conta que é crucial entender as coberturas oferecidas no seguro de vida. Ele destaca algumas delas, incluindo morte, perda de renda por incapacidade temporária, diárias de internação hospitalar e assistência funeral. No entanto, ele ressalta que alguns riscos, como epidemias e picadas de insetos, podem ser excluídos das coberturas tradicionais, sendo necessário buscar produtos específicos que os incluam.

À medida que nos aproximamos do pico de casos de dengue, fica evidente que o impacto se estende além das questões de saúde. O setor de seguros de vida enfrenta desafios adicionais, mas também tem a oportunidade de demonstrar sua importância e relevância na proteção financeira das famílias brasileiras. Estratégias proativas e transparência nas ações das seguradoras podem contribuir para mitigar os efeitos adversos dessa crise e fortalecer a confiança no setor.

“Por fim, quero reforçar ações como o Movimento Minha Vida Protegida criado por Corretores de Seguros em 2023, que tem como objetivos a conscientização da sociedade sobre a importância do Seguro de Vida, na vida das pessoas, das famílias, das empresas e do nosso país, pois uma sociedade protegida, uma sociedade com Seguros de Vida, é sinônimo de um país rico, próspero”, finaliza.

Fonte: CQCS | Seguro Catarinense