O papel das seguradoras na evolução da segurança automotiva

  • Desde a chegada do primeiro automóvel ao Brasil em 1891 até os dias atuais, a segurança veicular passou por uma transformação significativa
  • As seguradoras, com sua expertise em gerenciamento de riscos, têm sido peças-chave nesse desenvolvimento, introduzindo e incentivando o uso de equipamentos de segurança que hoje são indispensáveis

Inovações em segurança impulsionadas pelas seguradoras

As seguradoras desempenharam um papel crucial na introdução de itens de segurança nos veículos brasileiros. Um exemplo notável é o break light, introduzido como uma ação de marketing e que se tornou obrigatório em 2009.

O espelho retrovisor, outro item essencial, tornou-se obrigatório apenas em 1969 (lado do motorista) e 1984 (lado do passageiro), mas já era incentivado pelas seguradoras antes disso.

Equipamentos de segurança obrigatórios e suas evoluções

Ao longo dos anos, o Brasil implementou a obrigatoriedade de vários equipamentos de segurança, como o cinto de três pontas, airbags, freios ABS e apoio de cabeça individual.

Atualmente, sistemas avançados como antissono e anticolisão, que incluem alertas e ações automáticas para prevenir acidentes, estão se tornando cada vez mais comuns.

Tecnologias emergentes e o futuro da segurança automotiva

A telemática é uma tecnologia cada vez mais adotada, permitindo que as seguradoras monitorem o comportamento do motorista e ofereçam descontos para os mais prudentes.

Telemática refere-se à integração de telecomunicações e informática, permitindo a comunicação e o processamento de dados à distância. Abrange tecnologias como internet, telefonia móvel e GPS, facilitando a troca de informações entre dispositivos conectados em várias indústrias.

O Controle Eletrônico de Estabilidade (ESC), outro avanço significativo, já é obrigatório em veículos novos, melhorando a segurança nas curvas.

Inovações futuras: da visão noturna aos carros autônomos

A indústria automobilística está à beira de introduzir inovações revolucionárias, como câmeras de visão noturna com infravermelho, comandos por gestos e head-up display, que prometem elevar ainda mais os padrões de segurança.

Os carros autônomos, embora ainda em fase de testes, representam uma mudança que afetará profundamente a mobilidade urbana, a regulação do trânsito e, consequentemente, os seguros de automóvel.

Fonte: CNseg