SeguroPod #5: Inovação auxilia no monitoramento contra desastres climáticos

  • O quinto programa da série sobre inovação no mercado de seguros no canal SeguroPod traz uma entrevista com Kelly Cavalcante e Ana Paula Monteiro, superintendente e gerente de Operações de Seguros e Capitalização do Itaú Seguros
  • Elas conversam sobre uma iniciativa que analisa riscos de desastres climáticos em todo o País para alertar aos clientes, ao mesmo que tempo que reforça as coberturas existentes em caso de necessidade
  • O mercado de seguros aparece cada vez mais como protagonista no enfrentamento às mudanças climáticas. Inovação e tecnologia tem sido uma busca do setor para proteger dos danos sociais que envolvem essa temática

Como nasceu a ideia para o monitoramento contra desastres climáticos?

As mudanças climáticas trazem um cenário cada vez mais desafiador. As seguradoras acabam tendo um papel fundamental no acolhimento e no entendimento das necessidades dos clientes. De acordo com Kelly Cavalcante, a ideia surgiu para ir além da gestão da crise. Foi criar uma organização para o pós-crise. “O que a gente fez de diferente foi começar a atuar. Trouxemos um alerta antes da crise, para que o cliente saiba da possibilidade de um alagamento por conta de um maior volume de chuva, por exemplo”, explicou. Mas, a iniciativa foi além, ao cruzar os dados da previsão do tempo com a base de clientes da seguradora:

“Para lembrar aos clientes dos seguros que eles possuem, porque hoje a nossa cultura é ter o seguro para não usar, mas há assistências disponíveis que trazem mais tranquilidade para os clientes nesse momento”, explica Kelly Cavalcante.

A inovação que usa ferramentas existentes

A iniciativa vencedora do Prêmio Antônio Carlos de Almeida Braga de Inovação em Seguros utiliza ferramentas já existes, mas que podem melhorar processos. Usa os dados do Instituto Nacional de Meteorologia, para ter todos os acessos aos alertas de risco climático.

Outra ferramenta cruza esses dados com a carteira de clientes, desta forma nasce o monitoramento do risco de impacto em cada região.

“São usados dois alertas: o laranja, que significa perigo e o vermelho que indica grande perigo. Além disso, a gente monitora a carteira de clientes que possuem o seguro habitacional ou patrimonial”, diz Ana Paula Monteiro.

Confira ainda outros tópicos desta conversa:

  • Os desafios para implementar a inovação no setor
  • Entenda como funciona a coleta de dados para emissão dos alertas
  • Como garantir a privacidade e a segurança dos dados dos clientes nesse processo
  • Os benefícios da inovação para a empresa e segurados
  • Conheça em quais tipos de seguros é possível contar com essa ferramenta
  • Como esta inovação impacta na tomada de decisão na área de seguros
  • Uma tecnologia em constante evolução
  • O papel ambiental e social do monitoramento de riscos climáticos
  • O fomento da cultura da inovação entre os colaboradores

Fonte: CNseg