MAPFRE reduz pegada de carbono em 40% no Brasil

A MAPFRE, companhia global do mercado segurador e financeiro, reduziu sua pegada de carbono cinco vezes mais do que a meta estabelecida para 2023 no Brasil. Em 2019, ano da base comparativa da seguradora, foram emitidas 11.033,75 toneladas de CO2, contra 6.641,70 em 2023, o que representa a redução de 39,81%. O resultado supera, além da meta de 7,32% estipulada para o ano, o objetivo do triênio 22-24, que é de 16,62%.

A companhia conta com um Plano Corporativo Global de Pegada Ambiental 2021-2030, que abrange o Brasil e conta com projetos promissores que contribuíram com este resultado. Ele tem como foco reduzir e compensar a pegada ambiental, alcançando a neutralidade de carbono em todos os seus países de atuação até 2030. No Brasil, a neutralidade deverá ser alcançada até 2024.

As conquistas que tivemos no ano passado mostram que estamos no caminho certo. Obtivemos uma importante redução da pegada de carbono, o que reforça o nosso compromisso socioambiental. A companhia segue implementando ações para otimizar o uso de recursos naturais e mitigar os impactos de suas operações”, destaca Fátima Lima, diretora de sustentabilidade da MAPFRE.

Fatores fundamentais para a redução da emissão de CO2

Muitos projetos contribuíram para o alcance dos resultados. O compromisso com a eficiência energética, por exemplo, é elemento-chave na estratégia de descarbonização da seguradora. A implantação de modelos híbridos de trabalho, redução do uso de espaços e a adoção de um sistema de gestão de energia eficiente são outras ações que contribuíram para a redução do consumo de energia em quase 981 kWh, uma queda de 23% em relação ao consumo de 2022.

Iniciado em 2023, o processo de renovação da frota executiva para versões ECO mais eficientes, como os veículos híbridos, que apresentam menor consumo de combustível fóssil para deslocamento, contribuiu com a diminuição da emissão de carbono pela companhia.

Outra iniciativa fundamental que contribuiu com a redução da pegada de carbono foi a mudança do modelo de jornada híbrida. O trabalho remoto passou a ser realizado por dois dias da semana e os colaboradores comparecem à sua base de trabalho na empresa nos outros três dias. Essa ação tem sido considerada nos cálculos de pegada de carbono para o escopo deslocamento, com resultados significativos na redução das emissões.

Também foi adotada uma nova política para aprovação das viagens de negócio da seguradora. A ideia adotada incentiva os colaboradores pelo melhor aproveitamento das ferramentas tecnológicas para a realização de reuniões e outros encontros. Como resultado, os deslocamentos das equipes em viagens de ônibus ou avião foram reduzidos em cerca de 50% em relação a anos anteriores, mesmo considerando o retorno das atividades presenciais pós-pandemia. Em conjunto com outras medidas, a adoção dessa nova política resultou na redução de 60% de quilômetros percorridos em avião no último ano.

A MAPFRE possui ainda diversas certificações que também são aliadas para a companhia alcançar o seu objetivo de redução da pegada de carbono. Um dos destaques do ano foi a certificação pela norma ISO50.001, que trata da gestão de sistemas de energia para atividades administrativas e serviços operacionais, garantindo a melhoria contínua do desempenho energético. Com essa iniciativa, a MAPFRE destacou-se como a primeira seguradora no Brasil a conquistar essa certificação, reforçando a cultura de eficiência energética no seu cotidiano.

A sede da MAPFRE no Brasil também possui a certificação ISO14.001, que garante um sistema de gestão ambiental eficiente que conta com processos internos para diminuir possíveis impactos ambientais. A companhia recebeu ainda a certificação ISO14.064, relacionada à verificação utilizada para quantificar e monitorar as emissões de gases de efeito estufa (GEE) das organizações, de qualquer porte, que desejam ser reconhecidas pelo seu compromisso ambiental.

Fonte: JRS Digital