A convite da FIESC, grandes empresas de SC decidem criar comitê de responsabilidade social

Grandes empresas do estado aceitaram nesta terça (23) convite da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) para criar um comitê de responsabilidade social, tema em voga no mundo corporativo.

O convite foi feito durante o evento A Força do Pilar S – Social da Indústria, realizado na sede da FIESC, em Florianópolis. Foi aceito por WEG, Duas Rodas, Portobello, ArcellorMittal, Krona, Diamante Energia e Celesc. Outras podem participar.

Pelo comitê, as empresas poderão trabalhar em ações sociais de forma conjunta, para potencializá-las.

Também poderão trocar informações e experiências sobre projetos, indicar contatos, fontes de recursos e afins.

A proposta de formar o grupo não foi planejada. Surgiu em meio às discussões do encontro.

Reciclagem

Detalhes sobre agenda, pauta, forma de encontro do grupo e participação de outros integrantes ainda não foram definidos. Mas um dos assuntos já aventados para apreciação é o direcionamento de recursos do Imposto de Renda a projetos sociais relacionados à reciclagem, recém-aprovado no país.

O decreto que autoriza o aporte foi publicado no dia 10 deste mês. Ele estabelece que empresas que tributam por lucro real poderão aportar em projetos da área até 1% do imposto devido em cada período de apuração (trimestral ou anual).

O gerente de Responsabilidade Social da FIESC, Sandro Volpato, disse: “A atuação em rede é muito importante para as nossas ações chegarem a mais pessoas. O comitê ajudará nisto”.

Para Ellen Garcia Dagostini, da Portonave, a união de forças tende a impulsionar ações sociais isoladas: “Devemos unir esforços. Precisamos de alguém que articule [as ações]. E a FIESC pode fazer este papel".

Josiane Gonzaga dos Santos, da Duas Rodas, disse que a formação do grupo ajudará nas parcerias em torno das ações sociais: “A FIESC é um grande articulador para as empresas se unirem em torno das causas sociais”.

Palestrante do evento, a consultora em ESG Simone Faustine elogiou a criação do comitê por entender que ele integra esforços: “As ações sociais precisam ser duradouras e integradas (...). Quando a gente atua de forma fragmentada, os resultados podem não ser os mesmos".

Fonte: Noticenter